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quinta-feira, 12 de junho de 2014

GJ

Como eu deveria me sentir nesse momento?!
 Com raiva, triste, desanimada, desolada ou talvez vencida?!
Na minha indicação própria  não consigo encontrar qualquer sentimento que possa ser considerado feliz, mas tudo bem...ou não.
Em minha mente tento me enganar, apagando o seu rosto, destruindo as memorias daquele dia em seu carro.
Quem diria em... quem diria que você estava falando serio naquele momento.
Mesmo querendo esquecer me pego a todo momento relembrando cada instante de quando esteve comigo.
Adorei o seu meio sorriso, queria ter lhe dito isso, mas simplesmente acharia que sou uma louca, então fiquei ali sentada ouvindo-lhe, observando lhe e desejando a cada momentos um sinal seu, apenas um sinal de que estava feliz por estar ali.
Para aqueles que se perguntarem se houve algum sinal, digo-lhes que não houve nada, nada mesmo.
Será que você imagina a arritmia que causou no meu coração quando percebi que o seu carro estava a poucos metros da minha casa, quando você abriu a porta do carro e desceu e olhou em meus olhos. É  engraçado agora lembrar, porque naqueles pequenos segundos fiquei sem palavras, meu sistema cognitivo é totalmente falho com você por perto, então apenas falei besteiras, sem acreditar que finalmente estava lhe vendo longe daquele inferno.
Uma vez na vida sem plantão, uma vez na vida alguns minutos seus foram meus.
Me arrependo de ter sido monótona, mas já disse, sistema cognitivo falho.
Desejei tanto que aquele momento fosse apenas o inicio de um belo filme, mas o meu carma me persegue. E o belo filme de amor se tornou apenas um curta metragem de paixão não correspondida.

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