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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Dias de GREVE

Eram quase 22:00, todos a minha volta estavam co o mesmo sentimento incerto, apreensivos, com o que seria decidido em relação ao nosso futuro, afinal seria a continuação dessa greve que fazia seu centésimo sexto dia, ou ali teria seu fim, se marcando por grandes vitorias.Tais vitorias conquistadas através de uma luta cuja apoio se fazia por apenas parte da sociedade discente, que se dividiu desde seu inicio por pensamentos diferentes, as vezes um pouco arbitrários, se dizendo respeitados por ambas partes, porem como todo bom hipócrita, havia inconscientemente escondido por trás  dessas palavras o gozo de insultos e risadas, ressaltando "de ambos os lados", afinal pode- se ser amigo de uma pessoa tão diferente?!
Em momentos como esse é se preferível o contemplamento solitário, para que de forma a engolir cada palavras jogada aquele ambiente por oras gritadas,esbaforidas, com vozes roucas, enérgicas, ou simplesmente sussurradas, temerosas por serem ouvidas, sabias, hipócritas, são tantas vozes que acredito que muitos ali nunca as entenderam, nunca se entenderam.
Um novo momento histórico se fez em minha mente, ao se decidir pelo fim da greve. Finalmente se levantavam os braços, alguns sem saber ao certo como tudo aquilo começará, mas sabiam que havia chegado ao seu fim. E ambos os lados por um único mom
ento se unirão no final. e vozes se ouviam em manifesto há uma euforia momentânea.
É bem interessante sentir esse tipo de sentimento de luta novamente, mas me pergunto como posso lutar, se me encontro no meio de ambos os lados,mas como sempre digo a mim mesma alguns devem caminhar sozinhos, sem temer ouvir, falar e gritar, mesmo quando  tiver que se colocar contra um amigo.

sábado, 1 de junho de 2013

Capitulo I - Realidade

Capitulo I

E diante de si ela o viu, nada havia mudado, ele era o mesmo que recordará, seus olhos negros como a noite mais escura ainda penetrantes, sua pele branca se contrastando com o vermelho de seus lábios, seu cabelo, tão negro quanto os olhos, bagunçado caindo-lhe sobre os olhos. Ele ainda era o mesmo. E era o que ela queria, que ele fosse o mesmo, o mesmo homem que amará em seus sonhos, que existia em sua mente e que agora se fazia presente sem ter que fechar os olhos.
Como ter reação em situação que acreditará tão fantasiosa. E assim durante alguns minutos ela ficou diante dele apenas o contemplando, acreditando estar louca e ao mesmo tempo com medo de que se fechasse os olhos, ou se piscasse não voltaria a vê-lo, ao mesmos não tão nítido, não tão real. E foi então que os lábios dele começaram a se mexer mudando seu semblante com um sorriso, de alguma forma que ele sabia que a reconfortaria com esse gesto, e novamente seus lábios se mexeram e dessa vez sussurrarão:

- Eu estou aqui, e se for do seu desejo, aqui permanecerei.
Diante dessas palavras ela sentiu que lagrimas corriam por seu rosto, mas aquilo não impedia o seu reflexo de toca-lo para ter a certeza de que tudo era real, de que ele era real. E nesse instante a realidade tomou posse daquele momento perfeito, quando erguera o seu braço para toca-lo, uma dor lancinante se espalhou por todo o seu corpo, era como se pegasse fogo. E pela primeira vez desde que acordara ela notou onde estava, em quarto de paredes brancas, com uma pequena janela a direita, ao lado de uma porta que parecia ser de um banheiro, havia também três camas uma do lado da outra e entre elas uma espécie de criado mudo, com uma jarra de agua com um copo, na parede à frente havia uma pequena tv pendurada, quase tocando o teto, e ao lado da cama que estava deitada havia uma porta que dava para um corredor.
Em algum momento o rosto dele começou a desaparecer conforme suas lembranças voltavam. Mas foi quando ouviu uma voz familiar vinda daquele corredor, que ele sumiu completamente. Era sua mãe, que logo apareceu na porta, com uma mulher que parecia ser uma medica, as duas a viram, a mãe mal conseguia falar direito, sua voz era tremula parecendo que havia chorado, e seus olhos inchados e vermelhos só concretizavam esse parecer. A medica era uma senhora que aparentava uns 50 anos, era branca, cabelos chanel e loira, seu ar inspirava sobriedade e confiança, sua voz era um pouco grossa devido à idade, e suas palavras eram um banho triste de realidade:

-Olá meu nome é Doutora Vera Fizer, sou sua medica. Você teve muita sorte, podia ter pego até uma infecção na situação que se encontrava, mas agora você vai ficar bem, suas queimaduras já foram limpas, seu curativo já foi feito, e com os remédios que você está tomando sua dor vai amenizar muito.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Palavras desconexas

“Um dia irá se entender...” Essas foram as primeiras palavras que passaram pela minha mente naquele momento, mas agora, refletindo sobre tudo o que se passou, essas palavras não fazem sentido algum, eu não as estendo, então como posso questionar se qualquer outro outrem as entenda...
Eu acreditei que tudo era diferente, que eu era diferente, mas cá estou resmugando, revivendo tudo.
Fechar os olhos de nada adiantará. Porque é no escuro que as imagens tomam formam, é no escuro que as retomo tudo.Tenho que aprender a não perturbar fantasmas,mas o que fazer se eles me perseguem.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

28/01/2013

Então encontrei a musica certa para escrever... Nos últimos dias tentei encontrar um assunto para escrever, algo que não faço a algum tempo, mas minha jornada não foi bem sucedida.Estou cansada dos assunto de sempre, cansada do real..Mas como minha mãe diz é apenas mais uma fase. Fases seria de acordo com as leis humanas cada um dos diferentes aspectos que uma coisa apresenta sucessivamente, e de acordo com essa afirmação devo estar na fase do nada, ou simplesmente do cansaço. Caros leitores devo lembrá-los que este é um blog pessoal portanto não importa qual asneira seja posso descrevê-las aqui.